Desde sempre acordava trocentas e vinte e cinco vezes a noite pra mamar.
Como ele era um bebê pré-maturo me preocupei bastante com o seu ganho de peso e por isso amamentava ele muito e muitas vezes.
Depois que ele deixou de ser pré-maturo tinha o problema da anemia, e tome peitão.
Depois começaram as cólicas, que incomodavam muito e só a amamentação resolvia.
Seguido de tudo isso vieram, ainda, os dentes e tudo mais que um bebê traz consigo em sua configuração original, para enlouquecer as mães... e só a amamentação resolveu.
Não tem jeito, os vícios que cultivamos nos bebês só tendem a piorar com o tempo, por isso sempre digo: eduquem seus bebês se querem ter crianças educadas.
Falei mas não fiz e nem dava pra fazer, porque não ia dar uma mamadeira cheia de leite artificial em troca de uma noite de sono. Sou mamífera e apesar de todos esses obstáculos fiquei firme na amamentação exclusiva.
Foram madrugadas e mais madrugadas acordando 5, 6 até 10 vezes para amamentar.
Tentei de tudo: coloquei ele pra dormir na rede em busca de mais aconchego. Comprei um berço desmontável para tirar ele do carrinho e deixá-lo confortavelmente dormindo no meu quarto e por fim, há 2 meses ele dorme na cama conosco.
Estou praticando a cama compartilhada (nova nomenclatura pra dizer que você dorme com seu filho na cama e não adianta vir nenhum psicólogo te encher) e só uma coisa posso concluir: o paraíso existe.
Alberto dorme a noite inteira.
Raramente acorda para mamar e quando acorda, eu amamento no automático e nem sinto o peso do cansaço no dia seguinte.
Com Paulo, meu filho mais velho foi exatamente igual. Ele também era um bebê carente de mãe nas madrugadas. Dormiu comigo na cama. Hoje ele é um adolescente mega normal, com todas as suas adolescentices e não é EMO e nem curte Restart, sinal de que dormir com mãe não causa danos cerebrais.
Com Maria Fernanda já foi bem diferente. Como ela sempre foi tranquila, dormiu no seu próprio berço, no seu próprio quarto desde os 3 meses de vida. Sem choro. Sem dor.
Como mãe de três o único conselho que posso dar para as mamães que estão com problemas em fazer os pequeninos dormirem é: não aceitem fórmulas prontas. Exercite a sua sensibilidade e sinta o que é melhor para você e para seu filho, pois terá sempre uma vizinha pra te dizer o que é melhor e normalmente o melhor pra ela não te cairá bem.
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Eu concordo plenamente com você, é um santo remédio partilhar a cama com o filhote, e eles mesmo abandonam esse hábito conforme vão crescendo. Somente você sabe o que é melhor para o seu filho, os psicólogos podem aconselhar, mas você é a mãe e o conhece mais do que ninguém.
Bj
Adri
Primeiro: LYMDOS!
Segundo: pelo seu relato percebe-se que amamentar é tudo de bom mais um tico.
Eu fazia muito isso de botar criança na cama pra dormir comigo e amamentar no automático =o)
Não vejo mal nisso; só fez bem pra ambas as partes.
Bijoka
Oi Dani imagino como Alberto precisou de você.
Meu primeiro filho dividiu a cama e com 1 ano o quarto, até completar 4 anos e as vezes ainda migra pro meu quarto a noite.
Já Lívia com 4 meses dorme a noite inteira e esta só no peito é tão tranquila, fica no seu bercinho sem problema algum.
Cada um é diferente do outro não sei se é por ser menina ela é calminha d mais.
Então deixe Alberto curtir os pai mais um pouquinho rs
bjus Dri
Você está certa, só a mãe para saber e entender as necessidades do bebê... meu primeiro filho dormiu comigo até 1 ano e 4 meses... e hj aos 5 anos é super independente. Essa teoria de que filhos que dormem na cama com os pais são imaturos não serviu para mim. Minha cama tb ficou à disposição do meu segundo filho, mas ele só quis ficar ali até os 2 meses...tb dorme a noite toda em seu próprio berço (amanhã completa 5 meses). Natural, na minha opinião, é o que faz bem tanto à mãe quanto ao bebê... Bjs!!
Cada bebê é único e cada mãe sabe o que é melhor para sua cria, com certeza, aqui não estipulo regras "definitivas", têm dias que dorme no mesmo quarto, outros na nossa cama, mas a maioria-depois do 5o mês- no berço.
Como mãe de três tb e psico, concordo e reafirmo: nao há regras, o amor nos gestos que constrói o caráter deles!!
Trio lindo, Dany
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