Capítulo 1: O dia anterior...
Tínhamos ido fazer a ultrassonografia para que pudéssemos marcar a data do parto, mal sabendo que ela já estava marcada, para aquela mesma noite.
Uma espera sem fim (como sempre pois, aqui em João Pessoa, o atendimento nas clínicas particulares ocorre como nos hospitais públicos, por ordem de chegada), Maria Fernanda passando mal, com rotavírus, deitada no meu colo, molinha.
De acordo com a ultra, ainda podíamos esperar uns 15 dias para a chegada do nosso príncipe Alberto.
Saímos de lá felizes e tranquilos e fomos para uma loja de móveis, mobiliar nossa casa recém-comprada! Tínhamos recebido as chaves dela naquela mesma semana.
Visitamos a casa nova, levamos o pintor que combinou que entregaria a casa no sábado, pintadinha, recebemos o rapaz dos móveis da cozinha, que tirou as medidas. Tudo isso no dia antes da chegada do Alberto!
Eu procurei não me cansar muito, mas não teve jeito. Tve um dia um tanto turbulento!
Então, depois de resolver tudo, fomos todos jantar fora. E foi aí que começei a sentir contrações fortes. Mas como eu já havia sentindo muitas durante a gravidez quase toda, não quis me preocupar e nem comentei com ninguém que elas estavam fortes.
Eu apenas fazia brincadeiras: "Alberto, nem brinque de nascer hoje que você deixará seu pai num sufoco! Pois nessa semana chegam os nossos móveis, pintam nossa casinha, e temos muita coisa pra organizar antes da sua chegada. Imagina seu pai tendo que fazer tudo sozinho?
Pois foi dito e feito.
Cheguei em casa, tomei um banho e me deitei. Tomei um remédio pra dor e fui dormir, como fiz muitas outras vezes nessa gravidez. Tudo parecendo só mais uma noite difícil.
Capítulo 2: A madrugada, o antes...
2 da manhã.
Levantei pra ir ao banheiro, sentindo ainda dor.
Quando de repente... vi que tinha um sangramento! Era o tampão que tinha perdido.
Fiquei nervosa, confesso, pois ver aquele sangue me deu medo, ainda mais antes da hora. Alberto ainda estava com 36 semanas. Queria que ele esperasse pelo menos mais 2. Mas não foi assim.
Acordei Massimo, que pulou da cama um pouco perdido, sem saber bem o que fazer.
Ligamos pra médica, que por sorte minha estava de plantão na maternidade aquela noite.
Acordamos o Paulo Raphael e explicamos pra ele que iríamos ao hospital ver o que estava acontecendo e que se fosse mesmo a hora do Alberto nascer, ligaríamos pra vovó, pra eles irem todos para o hospital.
Chegamos lá e tivemos a primeira decepção com a Cryopraxis, a empresa que contratamos para congelar as células do cordão umbilical do Alberto. Não quero falar sobre isso ainda. Ainda dói. Ainda estou chateada, triste. Mas falo uma coisa para todas vocês: nunca, nunca contratem seus serviços.
Depois disso, só a espera mesmo pela autorização do parto.
Mas eu estava muito tranquila e feliz, com a filmadora em punho, registrando a cara do Massimo, que não conseguia esconder a alegria.
Foi tudo muito rápido.
Fizemos um toque, já estava com dilatação.
Fui vestir a camisola, guardar as bolsas, tudo ajudada por uma enfermeira fofa, a Júlia! Então, entramos no elevador para ir pra sala de cirurgia e... cadê Massimo?
Estava lá na recepção, com celular no ouvido, resolvendo as últimas coisas e eu indo "parir" desmaridada!
Chamei ele que veio de novo perdido com cara de "já tá na hora?"
Capítulo 3: O durante... a cesárea... medos... choro... reações a la Danielle...
Minha cesária foi um circo.
Do início ao fim.
Começou na hora da anestesia, quando involuntariamente começei a chorar, de soluçar.
Porque?
Era meu terceiro filho chegando e por isso, eu sabia exatamente tudo o que me esperava nos próximos dias. E era só esse o meu pensamento. Não, não sou fria. Amo meus filhos, os 3, mas só quem já viveu pode saber o que acontece nessa fase pós-parto (principalmente sendo cesária). Tirando a poesia, a bossa e seja mais lá o que colocam para amenizar, essa é uma fase nada fácil de se enfrentar.
Ok. Anestesia dada. Tudo quase certo se não fosse a náusea. Tive vontade de vomitar toda a cirurgia. Enjôo forte mesmo. Mas não vomitei. Mas não vi nada também, pois estava incomodada e só reclamava desse mal estar.
Delirei muito também nesta cesária. Mais do que nas outras vezes.
Então, quando me trouxeram Alberto, eu não consegui vê-lo e só lembro de pedir para tirarem ele de perto porque eu queria vomitar.
De repente, antes que acabassem de me costurar toda, começo uma crise de coçeira.
Coçava muito, sem noção aquilo.
O rosto, os braços.
Foi quando me soltei do soro e do aparelho que mede a frequência cardíaca pra me coçar.
Coçava quase a ponto de me ferir.
Quase enfiei a mão no corte da cirurgia. Os médicos tiraram minhas mãos na hora, lá de baixo.
FOi quando resolveram me sedar de vez.
Apaguei.
Só acordei horas mais tarde no meu quarto.
Se entender nada.
Capítulo 4: O depois... A chegada do Alberto... O primeiro dia...
Tínhamos ido fazer a ultrassonografia para que pudéssemos marcar a data do parto, mal sabendo que ela já estava marcada, para aquela mesma noite.
Uma espera sem fim (como sempre pois, aqui em João Pessoa, o atendimento nas clínicas particulares ocorre como nos hospitais públicos, por ordem de chegada), Maria Fernanda passando mal, com rotavírus, deitada no meu colo, molinha.
De acordo com a ultra, ainda podíamos esperar uns 15 dias para a chegada do nosso príncipe Alberto.
Saímos de lá felizes e tranquilos e fomos para uma loja de móveis, mobiliar nossa casa recém-comprada! Tínhamos recebido as chaves dela naquela mesma semana.
Visitamos a casa nova, levamos o pintor que combinou que entregaria a casa no sábado, pintadinha, recebemos o rapaz dos móveis da cozinha, que tirou as medidas. Tudo isso no dia antes da chegada do Alberto!
Eu procurei não me cansar muito, mas não teve jeito. Tve um dia um tanto turbulento!
Então, depois de resolver tudo, fomos todos jantar fora. E foi aí que começei a sentir contrações fortes. Mas como eu já havia sentindo muitas durante a gravidez quase toda, não quis me preocupar e nem comentei com ninguém que elas estavam fortes.
Eu apenas fazia brincadeiras: "Alberto, nem brinque de nascer hoje que você deixará seu pai num sufoco! Pois nessa semana chegam os nossos móveis, pintam nossa casinha, e temos muita coisa pra organizar antes da sua chegada. Imagina seu pai tendo que fazer tudo sozinho?
Pois foi dito e feito.
Cheguei em casa, tomei um banho e me deitei. Tomei um remédio pra dor e fui dormir, como fiz muitas outras vezes nessa gravidez. Tudo parecendo só mais uma noite difícil.
Capítulo 2: A madrugada, o antes...
2 da manhã.
Levantei pra ir ao banheiro, sentindo ainda dor.
Quando de repente... vi que tinha um sangramento! Era o tampão que tinha perdido.
Fiquei nervosa, confesso, pois ver aquele sangue me deu medo, ainda mais antes da hora. Alberto ainda estava com 36 semanas. Queria que ele esperasse pelo menos mais 2. Mas não foi assim.
Acordei Massimo, que pulou da cama um pouco perdido, sem saber bem o que fazer.
Ligamos pra médica, que por sorte minha estava de plantão na maternidade aquela noite.
Acordamos o Paulo Raphael e explicamos pra ele que iríamos ao hospital ver o que estava acontecendo e que se fosse mesmo a hora do Alberto nascer, ligaríamos pra vovó, pra eles irem todos para o hospital.
Chegamos lá e tivemos a primeira decepção com a Cryopraxis, a empresa que contratamos para congelar as células do cordão umbilical do Alberto. Não quero falar sobre isso ainda. Ainda dói. Ainda estou chateada, triste. Mas falo uma coisa para todas vocês: nunca, nunca contratem seus serviços.
Depois disso, só a espera mesmo pela autorização do parto.
Mas eu estava muito tranquila e feliz, com a filmadora em punho, registrando a cara do Massimo, que não conseguia esconder a alegria.
Foi tudo muito rápido.
Fizemos um toque, já estava com dilatação.
Fui vestir a camisola, guardar as bolsas, tudo ajudada por uma enfermeira fofa, a Júlia! Então, entramos no elevador para ir pra sala de cirurgia e... cadê Massimo?
Estava lá na recepção, com celular no ouvido, resolvendo as últimas coisas e eu indo "parir" desmaridada!
Chamei ele que veio de novo perdido com cara de "já tá na hora?"
Capítulo 3: O durante... a cesárea... medos... choro... reações a la Danielle...
Minha cesária foi um circo.
Do início ao fim.
Começou na hora da anestesia, quando involuntariamente começei a chorar, de soluçar.
Porque?
Era meu terceiro filho chegando e por isso, eu sabia exatamente tudo o que me esperava nos próximos dias. E era só esse o meu pensamento. Não, não sou fria. Amo meus filhos, os 3, mas só quem já viveu pode saber o que acontece nessa fase pós-parto (principalmente sendo cesária). Tirando a poesia, a bossa e seja mais lá o que colocam para amenizar, essa é uma fase nada fácil de se enfrentar.
Ok. Anestesia dada. Tudo quase certo se não fosse a náusea. Tive vontade de vomitar toda a cirurgia. Enjôo forte mesmo. Mas não vomitei. Mas não vi nada também, pois estava incomodada e só reclamava desse mal estar.
Delirei muito também nesta cesária. Mais do que nas outras vezes.
Então, quando me trouxeram Alberto, eu não consegui vê-lo e só lembro de pedir para tirarem ele de perto porque eu queria vomitar.
De repente, antes que acabassem de me costurar toda, começo uma crise de coçeira.
Coçava muito, sem noção aquilo.
O rosto, os braços.
Foi quando me soltei do soro e do aparelho que mede a frequência cardíaca pra me coçar.
Coçava quase a ponto de me ferir.
Quase enfiei a mão no corte da cirurgia. Os médicos tiraram minhas mãos na hora, lá de baixo.
FOi quando resolveram me sedar de vez.
Apaguei.
Só acordei horas mais tarde no meu quarto.
Se entender nada.
Capítulo 4: O depois... A chegada do Alberto... O primeiro dia...
6:03 da manhã. Chega nosso príncipe.
Logo que nasceu, Alberto não precisou de nenhum cuidado especial.
Nasceu forte.
Campeão.
Mesmo pesando apenas 2.400 e com 45 cm, foi guerreiro, enfrentando o mundo como os bebês grandes!
Mas depois de umas horas, a pediatra achou mais seguro colocá-lo um pouco no oxigênio.
Então, só pude encontrá-lo e conhecê-lo às 13:30 da tarde.
Amor à primeira vista.
Eu estava ainda muito sonolenta. Dormi até essa hora praticamente.
Ele chegou e demorou pra querer mamar.
Queria só dormir.
Mamou uma vez só e só dormia.
Levaram ele pra tomar
Eu senti muitas dores, claro.
Mas não nesse primeiro dia.
Meus sentimentos nesse primeiro momento?
- Alegria... por ter dado tudo certo e por ter realizado mais este grande sonho.
- Medo... das dores que sentiria nos próximos dias.
- Serenidade... por estar mais segura e mais madura depois de ter tido outras 2 experiências.
- Amor... estava transbordando o amor dentro de mim, ao ver reunido ali, naquele quarto de hospital, as pessoas mais importantes da minha vida.
E foi assim que este anjo veio parar aqui, no nosso mundo...
4 Comente AQUI!:
Parabéns... Q Deus te fortaleça nestes dias!
Parabéns super mãe.....afinal de contas, ser mãe 3 vezes não é para qq uma!!!..rs..
Adorei ler seu relato.
Um grande abraço
sou apenas uma leitora.
Núbia RJ
nubiarj_56@hotmail.com
Oi Dany! Leio seu blog há muito tempo, mas nunca comentei... Mas não poderia deixar de te parabenizar pela chegada do Alberto... Que ele traga muita felicidade, amor e união para você e sua família... Só não entendi uma coisa...você está morando em Brasília ou em João Pessoa??? Será que "perdi" alguma parte da "história"??? Bjos! Juliana Cordon
Me emocionei com a tua história Tbm é minha terceira gestação e os sentimentos são os mesmos! Os medos são os mesmos. Beijos pra vc!!!
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