Cólicas: shantala, bolsa de água quente, funchicórea, exercícios...

Então que nesse mês descobri o verdadeiro significado da palavra: transformação.

Alberto começou a sofrer de cólica e ela, a sequestradora dos bebês tranquilos, foi transformando-o pouco a pouco: aquele que era um bebê tranquilão virou um bebê nervoso e que chora muito.

Mas ele não é sempre assim, só quando ela, a "mardita" ataca.

Começou muito levemente, fazendo-o apenas choramingar no início.

Mas o bicho pegou, ela aumentou e trouxe consigo muito sofrimento para ele e muito cansaço para a mamãe aqui.

Tentamos de tudo: shantala, bolsa térmica, exercícios com as perninhas, funchicória... porém a única coisa que funciona mesmo é o PEITÃO, tudo de bom, dessa aqui que vos fala.

Resultado: a cena que não falta aqui nessa casa sou eu de camisola (descabelada) forever and ever (pois não dá tempo nem de trocar de roupa), deitada numa rede (que é mais confortável para amamentar do que qualquer poltrona), deixando Alberto chupeitar o dia inteiro que eu não sou obrigada a deixá-lo sofrer!

Quando Massimo chega em casa é como se eu visse o pote de ouro no final do arco-íris. Entrego Alberto pra ele e aproveiro pra tomar banho, comer, trocar de roupa ou fazer qualquer outra coisa que não consigo sem ele (até fazer xixi, leia-se). Normalmente isso ocorre regado aos berros dele. Dó.

A almofada de amamentação também tem brilhado muito por aqui, pois enquanto ele mama, deitadinho do meu colo, eu posso trabalhar ou "atoar" aqui no PC.

Mas não são todos os dias que ela ataca não.

Tem dias em que as coisas estão bem tranquilas. Amo! Comemoro! Agradeço!

A pediatra suspendeu tudo da minha alimentação: nada de leite, nem derivados de leite, nem refri, nem coisas ácidas... quer dizer. Não adiantou.

Sei que está acabando essa fase... sei que está (repetindo 1554 vezes em posição de lótus).