quarta-feira, 22 de junho de 2011

Nosso amor só nosso - Capítulo 6

Sabe a música: e no meio de tanta gente eu encontrei você? Pois é, foi exatamente isso que aconteceu enquanto esperava Massimo no aeroporto.
Planejamos muito aquele momento. Sonhamos com cada detalhe.
E apesar de só ter visto poucas fotos dele (lembra que falei que não tínhamos web cam?) o reconheci imediatamente quando o vi caminhando em minha direção.
E vê-lo ali, de carne e osso e cabelos compridos esvoaçantes na minha frente, pareceu um sonho para mim. 
Aquela imagem  era linda demais, o jeito dele caminhar era lindo  demais, o sorriso dele quando me viu era lindo demais, o brilho no olhar dele era... único.  
A atração que sentimos um pelo outro foi instantânea e ativada pelo nosso olhar. Nos abraçamos e num beijo bem demorado percebemos que, aqueles dias juntos seriam inesquecíveis.
A sensação era de saudade, saudade de algo que nunca tínhamos tido antes. O coração estava lotado de amor, transbordava. 
Eu tinha saudade daquele abraço, eu tinha saudade daquele beijo, eu tinha saudade daquele cheiro.
Uma paixão avassaladora.
Saímos do saguão do aeroporto e fomos para o meu carro, no estacionamento. Ficamos ali parados acho que durante uma hora, sem palavras, só nos olhando, nos sentindo (oe oe... não pensem maldades pelamor...).
Afinal, tínhamos esperado por aquele dia por muitos, muitos meses. Era a realização de um sonho e não podíamos desperdiçar nenhum nanosegundo. E também, não precisávamos de mais nada, de lugar nenhum, só de nós dois.
Seguimos, então, para o nosso refúgio, um hotel fazenda onde ficaríamos os próximos dias juntos e sozinhos, vivendo aquele sonho intensamente.
Foram dias perfeitos. Acordar com ele, dormir com ele, fazer todas as refeições com ele. Fora que o lugar era paradisíaco.
Preparei tudo nos mínimos detalhes. Levei nossas músicas gravadas numa fita K7 (mentira, já existia cd e eu nem sou velha, seus engraçadinhos). Dançamos juntinhos muitas vezes, e as palavras eram raras nesses momentos, afinal, falamos muito durante meses e por isso queríamos apenas nos sentir (oe).
Eu, servi Massimo com todos os mimos, carinhos e, claro, desastres que tenho guardados na manga, pagando micos antológicos que só eu sei pagar mas que, ao invés de fazê-lo voltar para a Itália nadando, o fizeram morrer de rir, tornando nossos dias bem divertidos também (Dany, Danielle é amor, paixão, sedução e entretenimento em geral..kkkkkk).
Só que aquilo tinha hora marcada para terminar. 
Massimo tinha que voltar para a Itália, para a sua vida  (para suas pizzas deliciosas, todos chorA de saudade) e eu igualmente tinha que retomar a minha rotina. 
Como era triste saber disso, meu Deus.
Como era triste termos que nos separar em primeiro lugar, mas pior do que isso, como era triste não saber se nos veríamos  outra vez na vida.
Nossa despedida foi um momento muito, muito doído. Era um adeus? Apesar de toda aquela sintonia e paixão será que nos veríamos de novo? E quando seria isso?
Chegamos ao aeroporto e a dor que eu sentia corroía cada mitocôndria das minhas células.
Eu soluçava debruçada no volante  e ele, não conseguia descer do carro.
Nos abraçamos fortíssimo. Fiquei vendo ele se afastar de mim pouco a pouco até sumir completamente, novamente, entre as pessoas. Assim como chegou. Assim como tudo começou.
O tempo é um grande mistério. Parecia mesmo o dia em que o vi pela primeira vez. 
Voltei para casa e um enorme vazio tomou conta da minha vida naquele período. 
Quando lembro daqueles dias vejo tudo em preto e branco.
A única coisa que me distraía eram os infinitos filmes que eu assistia e que me tiravam da minha triste realidade (ainda não existia twitter pohãããã).
A minha vida, novamente, estava sem ele.
A única coisa que me restava eram nossas fotos, nossas músicas e o seu perfume, que ele derrubou em uma camisa que me deu de presente e deixou escondida dentro da minha mala. Romanticone.
Ele chegou na Itália e recomeçamos nosso amor virtual.
Apesar de estar sem ele fisicamente, ainda me restava a nossa vida na frente da tela do computador, todos os dias, em todos os momentos, o que fazia aquela dor diminuir um pouco.
Recomeçamos, então, aquele amor impossível, só que agora cheio de lembranças e saudades reais...
Quando nos veríamos de novo? O que fazer com todo aquele amor e saudade?
Demorou. Demorou muito tempo até nos reencontrarmos novamente, mas isso será assunto para outro capítulo.
E as músicas que me lembram esta parte da história, são músicas dançantes. As músicas que dançávamos abraçadinhos no chalé do nosso refúgio:
(se não der pra ouvir aqui no blog, vai direto no IÚTUBIÙ)

1) Sabe dançar merengue? Se quiser te ensino... Dança de Salão, contatos por e-mail! hahahah (mentira, tô afastada do ofício):




2) Essa é brega demais, mas eu amo porque foi ele que me mandou e porque dançamos muito ela agarradinhos. Por isso no dia que eu te criticar porque você escuta Calcinha Preta, Forró da Xêta ou sei lá Alexandre Pires, pode jogar essa música na minha cara. Ah! Separei um vídeo bem ilustrativo pra canção. Não percam!


Voltaremos em breve com mais cenas dessa novela da vida real.
Beijos amores.
Dany, Danielle

3 Comente AQUI!:

Margaretss disse...

Depois do puxão de orelha na geral do twitter vim correndo comentar ne?
Dizer que amei, que ouvi a musica que pode ate ser brega mas eu adoro esse tipo de musica.
Dizer que acho lindo um amor assim...
E dizer que tu é palhaça viu. depois fala de mim....kkkkk

To grudada...(na novela e em tu)

beijoooo

gamela presentes disse...

Estou adorando, que delícia!!!
Todas gostamos de romance e final feliz.
O mais gostoso é que sabemos que o seu final É FELIZ.
Beijocas.
Fátima

Sil disse...

Dani, emocionante esse capítulo... to adorando, vc deveria escrever um livro, que tal?
Bom final de semana!
Bjs,
Silvia

Postar um comentário