segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A história de Constance

Era uma vez uma filha que eu não tive. O nome dela é (deveria ser) Constance.
Não que eu quisesse ter quatro filhos, "dermedefenda" dessa sorte. 
Mas é que eu amo esse nome e queria colocar em alguém ou em alguma coisa viva, mas até meu coelho de estimação é macho. 
Falei pra Maria que, se ela tivesse nascido nos dias de hoje, se chamaria assim e ela, olhando para o horizonte, agradece internamente pelos seus 11 anos.
Então resolvi criar pessoas. Na verdade uma pessoa pra chamar de Constance.
Acordei, no sábado, ás 5 da manhã pra brincar de Deus.
Fiz cabeça, corpinho, bracinhos e pernas.
Constance é uma boneca de pano que era pra ser linda mas virou Toyart, com um braço maior que o outro e uma leve deficiência craniana devido a minha falta de habilidade com esse tipo de trabalho manual (decepei a coitada).
O importante é que todos os moradores dessa casa, que possuem idade menor que 12 anos (incluindo idade mental), gostaram dela: Alberto, Maria e eu.
Alberto diz que é dele, eu sei que é minha, Maria protesta e luta por uma só sua.
Virarei uma criadora de Constances a partir de hoje, porque gostei disso e também porque sei que todas as bonecas de pano que eu fizer daqui pra frente serão assim chamadas. Temos tradições a respeitar.
Daí peguei papel e caneta, moldei a minha filha de pano, escolhi o formato da cabeça (que não respeitei), queria pernas finas e braços finos e um corpo quadriludo, pra imitar a mamãe. Fiz a estrutura da boneca com um lençol velho que estava no armário, e enchi com manta acrílica, o que deu um trabalho dos seres caninos para fazer (trabalho ducão).
E fiquei com preguiça de fazer a roupa, o rosto e tal, afinal, como eu disse anteriormente, eram 5 horas da manhã de um s-á-b-a-d-o. Quem acorda essa hora de um sábado pra fazer Constances? 0/
Então tive uma ideia: já que essa segunda-feira tá tranquila (empregada não veio, Alberto resolveu fazer xixi 3 vezes pela casa pra eu limpar, tinha brinquedo espalhado por toda a parte pra eu juntar, a louça do domingo não lavei, foi dia de supermercado, tinha mil afazeres na empresa, inclusive mandar mais de 7000 e-mails de marketing para os clientes. Dia calmo, só que não) chamei as crianças para darmos vida à Constance.
Ideia genial.
Pegamos canetinhas, deitamos ela no chão e fizemos o seu parto do mundo dos fantasmas (ela tava toda e absolutamente branca), para o nosso mundo colorido.
Ela ficou linda, moderna, divertida e estamos ainda mais apaixonados pela minha (agora nossa) criação.
Acompanhe o processo:















Ela prontinha!
Filha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!





Agora farei uma coleção de Constances, porque gostei da brincadeira!


1 Comente AQUI!:

Carla Arydes disse...

Dany, digamos assim que o importante é que a Constance tem saúde, né?
Mas eu se tivesse uma filha, se chamaria Morgana e meus 3 filhos agradecem à Deus suas masculinidades. Fazer o quê? Bjs!

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