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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Melhor presente

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Sou desligada, desastrada, cabeça nas nuvens, sonhadora (até) demais (mas só às vezes), desadequada, esquisita e "otras coisitas más".
Convivo até bem com as minhas excentricidades e inadequações, porém nem sempre.
Tem dias que, ao invés de saírem arcos-íris da minha cabeça, (expressão que uso na TV pra definir que tive uma grande ideia) pairam sobre mim, nuvens cinzentas cheias de raiozinhos e trovões e, essa nuvem, me persegue o dia todo pela casa e nem adianta eu tentar espantá-la com uma raquete, ela não sai.
Minhas crises existenciais normalmente são mudas, internas, e quase ninguém vê ( e nem percebe).
Quando isso acontece, sento e escrevo uma história, ou faço uma música, ou escrevo um poema ou apenas encho um copo de gelo, mas encho mesmo até quase não caber líquido lá dentro, boto um canudo e bebo um suco de uva bem geladinho.
É bom, façam!
Ó, já me perdi do assunto central.
Volta Dany, volta!
Então aconteceu que ontem, justo no dia do meu aniversário, fui convidada para a inauguração de uma biblioteca numa escola municipal, em Sapé (município localizado a mais ou menos 40 km de João Pessoa).
Em Sapé tive a alegria de participar, em 2015, do trabalho de ressocialização no presídio e foi lá também que realizei uma formação de contadores de histórias para que as professoras das escolas municipais pudessem levar a literatura para a zona rural do município. Uma zona de grande vulnerabilidade social.
E, atualmente, essas contadoras lindas, faceiras, talentosas e cheias de luz, estão fazendo bonito e botando a criançada pra ler. Alegria transbordante ver o resultado positivo de tudo isso.
Voltando de novo pro tema central...
Daí que chego eu sem Sapé para o bate-papo literário para o qual fui convidada, vestido rodado, sorriso no rosto, nhoque de aniversário ainda quentinho na barriga (amor Max tu cozinha que é o ouro!), depois de tirar um cochilo na viagem, tudo tranquilo,tudo favorável quando de repente me dou conta, quero dizer, Maria me ajuda a fazer a ficha cair que, aquele momento, aquela tarde, cada detalhe do que tinha ali naquela escola tinha sido preparado com a finalidade de me homenagear.
Pelamor! Como assim? Péra. Respira.
Cada turma de crianças da escola interpretou ou um poema escrito por mim, ou uma música que eu compus, ou uma das história que eu criei ao longo desses (17, ops... 27... ops... 37 anos).
Gente, sério!
Ego à parte (bem à parte mesmo), foi estonteantemente L-I-N-D-O!
Cantaram a música do Alberto, recitaram e interpretaram o poema "Sopro do vento" que escrevi no ano passado, na parede estava estampado um trecho da música que ganhei do meu pai no dia em que nasci (Dany Danielle) em um enorme painel, cantaram o poema "cavalinho" da Cecília Meireles, que musiquei. E pra terminar, interpretaram a minha biografia, de cabo a rabo, até descobriram que quando criança coloquei pimenta na boca da minha irmã, pois eu era a peste bubônica de tão levada.
Acho que foi o melhor presente que eu já ganhei na vida. Sabe porque?
Por que me deu respostas.
Respostas para aqueles dias das nuvens cinzas, quando me sinto mais perdida e com o auto-questionador interno ligado me indagando "o que que tu tá fazendo, fia?", ou então "pra que serve tudo isso?", "onde isso tudo vai dar?"
E meio que já deu, sabe?
Pelo menos essa sensação tive ontem.
Muitas vezes ouvi a pergunta:
- O que vc é?
Eu: " Sou contadora".
- Ah! Faz meu imposto de renda, então?
Eu: "Não sei nada de renda, sei de histórias. Tenho uma de mulheres rendeiras, quer ouvir?"
- " Ah! Tá! Então, deixa!"
É meio que isso. Entende o implícito?
E ver aquilo tudo ontem foi uma cachoeira de respostas lindas do universo pra mim, como presente de aniversário, vindo dos seres mais iluminados da terra: as crianças.
Se eu falar GRATIDÃO em capslock ainda é pouco, sabe?!
Tem outra palavra maior pra agradecer, será??
Vou pesquisar num dicionário antigo e empoeirado, mas enquanto eu não encontro, deixo aqui os meus sorrisos mais sinceros a todos os responsáveis por aquele momento encantado!
E principalmente a vc, Maria, minha anja!
Ah! E enquanto tô perdida, vou lendo a antologia poética de Manuel Bandeira, que ganhei do meu amor Paulo Raphael.
Sigamos...











segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Daily #2

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Domingo é um dia tão bom... pena que acaba.
Como em quase toda casa brasileira escolhemos este dia para reunir a família num delicioso churrasco ou almoço especial.
Mas, ultimamente, o churrasco tem ganhado espaço por aqui, pelo simples fato de que meu marido está cada vez mais apaixonado pelos costumes brasileiros.

Essas fotos foram tiradas no decorrer do nosso dia.

O dia começou assim, meio cinza, meio frio. 
Eu gosto muito quando isso acontece. 
Acho aconchegante e bom pra ficar em casa. :) 

Avental esperando o churrasqueiro começar os trabalhos.

Comida do Lollo. Vida de coelho é vida boa!!

Brincadeira favorita dos pequenos.
 Pintam a folha de papel pardo, o corpo todo, a roupa... uma festa. 
Ah! O sol resolveu aparecer e esquentar um pouquinho o dia.

Churrasqueiro perfeito!
 Casa invertida a minha: o italiano faz o churrasco, a brasileira faz a pizza. 
Aff plmdds!

Pratão de carne. Alberto está na fase da proteína. Comendo muita, muita carne (frango, peixe, camarão) e deixando o resto da comida de lado!

Estilo de craque. Vontade de morder só esse pé! E o dedo também!

Daily Trash - Fazer churrasco é bom, lavar a louça depois nem tanto assim... 
E como eu já tinha explorado Massimo com a louça da manhã, essa sobrou pra mim. :-/

Biscoitinhos de coco pra terminar o dia feliz. Receita aqui.


Bateria na cozinha enquanto a mamãe trabalha. 
Nessa hora ele já estava tão sujo, mas tão sujo de tanto brincar pela casa, que foi direto pra máquina de lavar, função "roupas muito sujas" e com Vanish! 
Saiu branquinho!


E assim foi o nosso dia!
:D

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Daily #1

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Adoro tirar fotos de coisinhas comuns do meu dia-a-dia, sabe? 
Um sorriso espontâneo, uma comida gostosa, uma luz entrando pela janela. 
E estes elementos sempre estão presentes na vida de todo mundo, basta treinar o olhar para vê-los.
Eles sozinhos não fazem muito sentido, mas quando reunidos mostram toda a essência de quem somos e a forma como levamos  a vida. 
Claro que entre esses momentos leandos existem aqueles outros que são o avesso: aquela troca de fralda sinistra que a gente empurra para o marido trocar , o pote de feijão derramado no chão da cozinha, a pia cheia de louça bem no dia em que a empregada faltou. Esses momentos também vão entrar, mas serão chamados de daily trash, afinal, nem tudo na vida são flores coloridas e arco-íris de amor! 
Normalmente compartilho essas imagens no meu Facebook e twitter, então, para quem já me acompanha por lá não vai ver muita novidade nessas postagens. (Mas vou tentar manter umas 2 ou 3 fotos exclusivas para o blog).
A essas pequenas pílulas do meu dia-a-dia vou batizar de Daily.

O meu daily de hoje é esse:

O dia foi todo assim, céu azulzinho e umas nuvenzinhas leves que não deixaram o sol ficar tão forte. 

Apesar de suspense não ser meu estilo preferido de filme, gostei bastante desse. 
Nos momentos mais tensos fechar os olhos com as mãos resolveu. =D


Banho de mangueira com o papai + sorrisos.
Sessão "Sundae familiar".



Bola de sabão é sempre uma garantia de sorrisos (e minutos de entretenimento)! 

Desenho à vontade numa folha enorme de papel pardo.

E pra fechar, é claro, teve o nosso tradicional...


Acho que vai ser lindo lembrar de tudo isso daqui  há alguns anos!